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Por Gustavo Maia (interino)

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Brasil

‘Estão com pressa. Muita pressa’, afirma Bolsonaro ao virar réu no STF

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo recebeu a denúncia da PGR que acusa o ex-presidente e mais sete aliados por tentativa de golpe de Estado

Por Pedro Pupulim SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 26 mar 2025, 15h47 - Publicado em 26 mar 2025, 13h43

Terminou há pouco no STF o segundo dia do julgamento da denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e mais sete aliados por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Por unanimidade, o Supremo aceitou a peça acusatória do procurador-geral da República, Paulo Gonet, tornando o ex-presidente e os demais investigados réus.

Logo após o voto que completou maioria para tornar o ex-presidente réu, Bolsonaro se manifestou dizendo que os magistrados “estão com pressa” pois querem evitar que ele participe das eleições presidenciais de 2026.

“Estão com pressa. Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do mensalão e pelo menos 10 vezes mais rápido que o de Lula na Lava-Jato. E o motivo? Nem tentam mais esconder. A própria imprensa noticia, abertamente e sem rodeios, que a motivação não é jurídica, mas política: o tribunal tenta evitar que eu seja julgado em 2026, pois querem impedir que eu chegue livre às eleições porque sabem que, numa disputa justa, não há candidato capaz de me vencer”, destacou em sua conta no X, antigo Twitter.

Além de Bolsonaro, a decisão atinge Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin, Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e o general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa que foi candidato a vice-presidente.