O surgimento da variante Ômicron do novo coronavírus colocou em xeque a realização das festas de Réveillon e Carnaval em várias cidades do país.
No Rio, o prefeito Eduardo Paes afirmou que se “não tiverem condições, não terá Carnaval”. As escolas de samba, contudo, não podem interromper os trabalhos nos barracões diante das incertezas.
Jorge Perlingeiro, presidente da Liesa, a liga das escolas de samba do Rio, disse que em razão da pandemia, o início da produção na Cidade do Samba foi acanhado. Com o avanço da vacinação e a flexibilização de restrições sanitárias, o movimento está agora “a todo vapor”, diz ele.
“Hoje as escolas estão trabalhando a todo vapor. Na nossa cabeça vai haver Carnaval. Não podemos pensar diferente”, disse ele.
O dirigente da liga disse estar confiante na possibilidade de se fazer o evento no Sambódromo com segurança sanitária. O comprovante de vacinação será exigido na hora da emissão do ingresso e também na entrada do local dos desfiles.
Perlingeiro comparou a escala da festa no Rio com outros eventos que já estão acontecendo no país. Ele comparou, por exemplo, a Fórmula 1 em São Paulo, que reuniu 200 mil pessoas no início do mês, à festa na Marquês de Sapucaí, que tem capacidade para 70 mil pessoas, público semelhante aos cerca de 60 mil presentes no estádio do Mineirão no último dia 28, no jogo entre o Atlético Mineiro e o Fluminense.
“Vamos seguir todos os protocolos de segurança que estiverem ao nosso alcance”, disse.