
A confusão com os vice-presidentes deixou em banho-maria a licitação para agências de publicidade da Caixa Econômica Federal. Trata-se de uma conta de R$ 450 milhões por ano.
Antes do imbróglio, o mercado considerava como favoritas a Fields, ligada ao presidente do PP, Ciro Nogueira, a Calia, do irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro de Temer, e a paranaense Heads, do mesmo estado de Gerson Bordignon, superintendente de marketing da CEF. Maldade. Na verdade, o favoritismo da Heads é porque hoje a agência já é uma das que tem a conta do banco.
A aposta agora é que a licitação seja agilizada depois do carnaval.
Atualização:
A Caixa afirma que “não procede a informação de que licitação de publicidade da CAIXA está suspensa. O processo licitatório permanece em andamento normal, obedecendo a todos os trâmites e prazos legais”.
E que “a sessão de recebimento de propostas ocorreu no dia 15/01/2018, com a participação de 13 licitantes proponentes seguida pela fase de análise da documentação das licitantes pela subcomissão técnica, composta por dois membros técnicos da CAIXA e um do Banco Central, todos escolhidos por sorteio, conforme regras do edital”.