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Em mensagens, Dominguetti chama Dias de ‘vagabundo’ e cita padrinho ‘RB’

A CPI da Pandemia investiga se o policial militar que tentava vender vacinas ao governo se referia a Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 jul 2021, 12h13

Mensagens enviadas por Luiz Paulo Dominguetti — o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais que atuava como vendedor de vacinas contra a Covid-19 — mostram que ele chamava Roberto Dias, o ex-diretor de Logística do Ministério a Saúde, de “vagabundo” e se referiu a ele como “o afilhado de RB” em uma conversa com um parceiro comercial, três dias antes de conceder entrevista à Folha.

Na tarde de 26 de junho, Dominguetti falava com um contato identificado como Serafim Eduardo, que pelas conversas era representantes da Cifarma Farmacêutica, e enviou uma mensagem sobre a venda de vacinas da Spunik para o governo do Paraguai. Na sequência, comentou:

“O afilhado do RB está em desespero, segundo amigos. Vai cair. O vagabundo do ‘D'”.

A CPI da Pandemia investiga se o policial militar se referia ao deputado federal Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara, quando usou a sigla “RB”. Sobre o vagabundo do “D”, não restam dúvidas de que ele se referia a Roberto Dias, que acabou caindo dias depois, por conta das declarações do próprio Dominguetti.

Em 23 de junho, três dias antes, Dominguetti iniciou uma conversa no WhatsApp com Cristiano Carvalho, representante da Davati Medical Supply no Brasil, enviando uma notícia sobre as denúncias do deputado federal Luis Miranda com relação à compra da vacina indiana Covaxin. “Prepara seu terno. Cpi tá chegando kkk”, escreveu o PM.

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Carvalho então compartilhou o contato de Miranda. “Misericórdia kkkkk Luiz Miranda?”, questionou Dominguetti, ao que o CEO da Davati confirmou.

“Kkkk Eu acho que vão chegar nas propostas que fizemos. O vagabundo do Roberto Dias”, continou o policial.

“Só tem FDP nesse ministério”, respondeu Carvalho.

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Dominguetti então envia a imagem de um e-mail enviado pelo presidente da Davati, Herman Cádernas, a Dias, com a proposta de venda de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca, em inglês, “como solicitado pelo Sr. Luiz Paulo Dominguetti Pereira”.

“Meu nome tá ai”, escreve o PM.

“Jesus”, rebate Cristiano.

“Kkkkk Se fizerem uma busca no email do Roberto dias kkkk”, prossegue Dominguetti. Naquele dia, a conversa acabou nesta mensagem.

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