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Eleição na Venezuela ocorreu exatamente como Lula esperava

Petista se sente confortável no papel de fiador de Maduro

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 jul 2024, 06h01
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  • Em maio do ano passado, o presidente Lula recebeu o chefe do regime venezuelano, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto. Ao falar do encontro, o petista definiu a presença de Maduro em Brasília como “um momento histórico” e criticou a comunidade internacional por tratar o venezuelano com “preconceito”.

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    Naqueles dias, Lula dizia que Maduro era uma grande vítima de interesses internacionais e não o responsável por uma obra que produziu milhões de miseráveis e refugiados no país vizinho.

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    O petista até se dedicou a negociar o alívio de sanções dos Estados Unidos contra o ditador venezuelano, anunciando um certo “novo tempo” na Venezuela, que marcharia para eleições “democráticas”.

    “Nossos adversários vão ter que pedir desculpas pelo estrago que eles fizeram na Venezuela… Penso que esse novo tempo que estamos marcando agora vai superar todos os obstáculos que você tem sofrido ao longo desses anos”, disse Lula a Maduro.

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    Lula nunca ligou para as críticas sobre sua simpatia por ditadores nem se constrangeu em dar declarações fantasiosas para moldar os fatos de modo a justificar seus interesses. Ao longo de seus governos, ele colecionou alianças e negócios com muitos líderes autoritários — essa página venezuelana da história é só mais uma para sua biografia.

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    Lula virou fiador de Maduro sabendo o que ele era e como seria o jogo do último domingo. Deixou isso bem claro nesta terça, quando, contra todos os fatos, disse não ter visto “nada grave, nada de anormal” na eleição venezuelana.

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    “Como resolve essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com um recurso e vai esperar na Justiça o processo. E vai ter uma decisão, que a gente tem que acatar. Eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo”, afirmou o petista.

    Nada mais justo. Com um democrata como Maduro no poder e um sistema judicial independente como o da Venezuela, está mesmo tudo resolvido. Para Lula, as atas eleitorais provarão que a Venezuela é uma democracia e que o “novo tempo” para os venezuelanos chegou.

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