As urnas do fim de semana espalharam incertezas nas cabeças de bolsonaristas e petistas sobre a eleição no segundo turno.
Lula esperava uma votação robusta dos candidatos de esquerda país afora. Quem lavou de votos, no entanto, foram os partidos e aliados de Jair Bolsonaro.
O Congresso será amplamente favorável ao bolsonarismo em 2023. Se Lula confirmar o favoritismo e se eleger, terá uma dura oposição contra ele no Legislativo.
Diante desse quadro, é possível constatar que as eleições deste ano já têm um denominador comum: o país continuará divido e em guerra pelos próximos anos, não importa quem saia vencedor no fim do mês.
Se Bolsonaro for eleito, terá muito poder para impor ao país sua agenda ideológica. Se perder, terá apoiadores para dificultar todas as ações do governo petista.