A edição desta semana da revista britânica The Economist traz reportagem sobre os possíveis impactos que a reforma política brasileira terá nas próximas décadas.
Segundo a publicação, a Lava-Jato revelou trouxe à tona a corrupção causada pelo financiamento empresarial de campanha.
A Economist afirma que, agora, o Congresso agora começa a tentar saídas para os próximos pleitos, como cláusulas de barreira e o fundo de financiamento público.
A revista, no entanto, vê a ascensão do populismo e da bancada religiosa como resultados desse processo. Em entrevista à publicação, Filipe Gruppelli Carvalho, da consultoria Eurásia, diz que “pessoas que já são famosas vão se beneficiar às custas de candidatos que precisam de dinheiro para se promover. Partidos evangélicos, que já tem uma base leal de apoiadores, também devem sair à frente”, disse.
A publicação afirma ainda que “em 2018, candidatos à presidência como Jair Bolsonaro, um direitista populista, devem se sair bem”.