Eataly desiste de pedido de recuperação judicial
Centro gastronômico em São Paulo é uma das empresas do grupo SouthRock com potencial de rentabilidade e pode ser vendido, diz advogado
![Centro gastronômico Eataly, em São Paulo](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/11/391655074_730988575729623_7220530093710293974_n.jpg?quality=90&strip=info&w=1080&h=720&crop=1)
O Eataly, centro gastronômico de luxo em São Paulo, desistiu do pedido de recuperação judicial apresentado pelo grupo SouthRock, que opera essa e outras marcas do varejo de alimentação no Brasil.
Até junho, o Eataly acumula resultado financeiro negativo em 8,1 milhões de reais. O faturamento líquido até o meio do ano foi de 33 milhões de reais. É menos da metade do que faturou no ano passado inteiro: 75,4 milhões de reais.
Os dados estão em laudo encomendado pela 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo à Laspro Consultores.
“Ao que tudo indica, já deve estar havendo tratativas no sentido de venda da sociedade empresária Eataly, de modo a ela poder caminhar sem a necessidade do beneplácito da recuperação judicial. Trata-se de centro gastronômico de luxo e, certamente, rentável, representando a empresa mais sólida do grupo Southrock”, disse Gabriel de Britto Silva, advogado especializado em direito empresarial.