Quem assume o comando da Polícia Federal sabe que terá ao menos um grande problema: lidar com as entidades de classe que representam as diferentes categorias de servidores da corporação.
É um punhado de associações, que, normalmente, pleiteiam coisas diferentes. Há a dos delegados, a dos agentes, a dos peritos e a dos papiloscopistas. Comprar um problema com qualquer uma delas costuma gerar turbulências internas, claro.
Rogério Galloro correu para, ao menos, tentar adiar as tensões. Há pouco mais de dois meses no cargo, ele já sentou para conversar praticamente com todas elas. O primeiro papo, como sempre, passou por promessas de boa convivência e de esforços para atender a todos os pedidos, e são muitos.