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Dirceu diz que PT precisa mudar urgentemente campanha de Lula

Segundo o cacique, é preciso definir palanques nos estados e focar em passar a mensagem do que seria um governo petista como alternativa ao bolsonarismo

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 Maio 2022, 22h25 - Publicado em 2 Maio 2022, 22h18

Durante uma reunião com petistas em São Paulo nesta segunda, José Dirceu se disse preocupado com os rumos da campanha de Lula (PT) à presidência, principalmente em dois pontos: a demora do partido em definir seus palanques nos estados e a dificuldade que a legenda tem tido em passar a mensagem do que seria um futuro governo petista. “É na campanha que vai se decidir essa eleição”, disse Dirceu, em encontro virtual do mandato do deputado estadual Emidio de Souza.

O cacique afirmou que apesar do cenário eleitoral atual mais favorável a Lula, segundo as pesquisas, é preciso que os petistas “não se iludam” e estejam preparados para uma dura disputa contra Jair Bolsonaro e sua militância. Diante disso, ele diz acreditar que a campanha deveria “mudar urgentemente” e focar em conquistar o eleitor mais pelo projeto em oposição ao governo atual do que pelo o legado do PT.

“Nós sabemos da força do bolsonarismo. Sabemos da força e da capacidade que eles têm de mobilização, de ocupar as redes. Sabemos que é preciso urgentemente mudar completamente a nossa campanha. Não na linha politica, não na questão das alianças, mas sim na própria campanha. É preciso fazer campanha– é verdade que estamos ainda na fase da pré-campanha– e resolver o problema dos palanques”, disse.

Dirceu disse que calcula que para Lula ganhar a eleição seria preciso empatar em votos com Bolsonaro em São Paulo, obter três milhões de votos em Minas Gerais e mais um milhão no Rio de Janeiro. Além disso, precisaria ainda empatar com o presidente no Centro-Oeste e no Norte e considerar que a “reserva eleitoral” do PT no Nordeste estaria garantida. O fracasso da terceira via, disse ele, poderá dar a Lula a possibilidade de vencer inclusive no primeiro turno.

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“Pode ser que essa eleição se defina no primeiro turno, mas não porque nós vamos ganhar no primeiro turno, mas pelo esvaziamento total das candidaturas do MDB, do PSDB, das candidaturas por exemplo do [Sérgio] Moro. Não há, com a exceção do Ciro [Gomes], alguém que tenha viabilidade acima de 5%. E o Ciro terá a sua hora da verdade em junho ou julho porque o Lula pode ganhar no primeiro turno com o apoio do PDT. Essa é uma questão que o tempo dirá como será resolvida”, disse.

Por fim, ele disse que acredita na vitória, mas indicou preocupação com as ameaças do bolsonarismo de tumultuar o processo eleitoral.

“A minha avaliação é muito esperançosa de uma possibilidade de vitória, mas muito realista de que é preciso reorganizar, botar ordem na casa para fazer a campanha, porque é na campanha que vai se decidir essa eleição. Nós já temos experiência de 2018 e sabemos o que é uma campanha contra o bolsonarismo e como ele se comporta. Sabemos dos riscos da violência, dos riscos de desestabilização, dos riscos de colocar a própria eleição e o calendário eleitoral em risco e depois não aceitar o resultado. Portanto, vamos consolidar cada vez mais as alianças e vamos mobilizar para que o Lula tenha uma força popular para sustentar a campanha, o calendário eleitoral e a sua posse”, disse.

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