Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Despacho de Dino prepara terreno para reação do STF a sanções dos EUA

Na prática, ministro abre caminho para que a Corte aplique sanções a empresas que cumprirem a Lei Magnitsky no Brasil

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 ago 2025, 13h25 - Publicado em 18 ago 2025, 13h11

Proferido a título de esclarecimento, numa ação que questiona decisões da Justiça do Reino Unido com impacto no Brasil, o despacho do ministro Flávio Dino sobre a ineficácia de leis estrangeiras no Brasil confirma os piores cenários traçados, nos últimos dias, por lideranças do mercado financeiro no Brasil.

A decisão do ministro do STF abre caminho, na prática, para a punição de instituições financeiras brasileiras ou de outros países — com negócios no Brasil — que venham a acatar as sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes.

“É como se os empresários estivessem no meio do tiroteio entre Trump e o STF sem armas para se defender”, diz um dirigente de uma grande empresa.

A mensagem que o STF passa, nesse caso, é a todo o mercado norte-americano com ativos no Brasil. Se acatarem leis dos Estados Unidos aqui no país, sem a autorização do Supremo, empresas e bancos serão punidos. Fala-se em pesadas multas e bloqueios de ativos.

“Se é para dançar no bailão, que saibam que terá pisão no pé para todo mundo”, diz um ministro do Supremo. “As empresas americanas também têm ativos aqui”, segue o magistrado.

Continua após a publicidade

O temor de bancos e de empresas internacionais com atividades no Brasil se dá pela suposta incapacidade de ignorar a Lei Magnitsky.

Como o sistema financeiro é totalmente interligado, mesmo que bancos brasileiros ou empresas de fora queiram ignorar a sanção dos Estados Unidos a Moraes, a decisão só cabe ao sistema controlado a partir dos Estados Unidos, que pode desligar um banco inteiro de sua plataforma de “plásticos”.

“Se um banco se recusar a cumprir a lei, por exemplo, ele pode ser banido do sistema de cartões das bandeiras americanas, pode ter recursos bloqueados, há uma infinidade de formas de fazer a Lei Magnitsky ser cumprida. Estamos falando em milhões de clientes que ficarão sem seus cartões da noite para o dia. Imagine a confusão e a onda de ações judiciais aqui dentro contra esse banco”, diz uma fonte do mercado.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.

abrir rewarded popup