No que depender da maioria dos desenvolvedores de software, programadores e engenheiros da computação, não haverá volta aos escritórios quando a pandemia de Covid-19 passar.
Segundo uma pesquisa com profissionais de TI no Brasil, 86,5% preferem trabalhar de maneira remota, enquanto apenas 6,8% preferem o modelo híbrido e 6,5%, a forma presencial tradicional.
O levantamento foi feito pela Vulpi, empresa de RH voltada para o setor de tecnologia, em uma base de 30 mil profissionais do segmento. O objetivo foi traçar um perfil desse tipo de mão de obra, cuja procura tem aumentado muito no mercado atual.
A maioria dos profissionais está concentrada em São Paulo (35,40%), Minas Gerais (21,21%) e Rio de Janeiro (8,93%). As dez empresas mais desejadas para se trabalhar mencionadas pelos participantes foram Google, Nubank, Microsoft, Facebook, IBM, Amazon, Apple, Inter, iFood e Totvs.
A pesquisa mostrou que 60% dos trabalhadores do ramo preferem o modelo de contratação pela CLT. E que há mais juniores (36,3%) e estagiários (22,6) do que cargos plenos (21,5%), seniors (15,3%) e de especialista (4,1%) nesse mercado. Enquanto uma posição júnior rende um salário de 2.520 reais, a remuneração de especialista pode chegar a 11.215 reais, segundo o levantamento.