PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Deputado cobra Comissão de Ética da Presidência sobre chefe da CGU

Vinícius Marques de Carvalho comanda órgão responsável por negociar acordos de leniência enquanto a mulher dele advogaria para Novonor, ex-Odebrecht

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h18 - Publicado em 16 abr 2024, 16h38

O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança acionou a Comissão de Ética da Presidência da República para saber se o órgão adotou algum tipo de procedimento para avaliar a situação do ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho.

Reportagem do Estadão mostrou que o escritório fundado por Carvalho, hoje comandado pela mulher dele, tem como cliente a antiga Odebrecht e atual Novonor. O problema é que, enquanto a parceira advoga para a empreiteira, Carvalho estaria do outro lado do balcão analisando temas de interesse de empreiteiras.

No pedido, o deputado ainda cita considerações feitas pela Transparência Internacional sobre o caso. “Ainda que o ministro se declare impedido para decidir sobre o caso específico da Odebrecht (Novonor), ele ainda mantém o poder de decidir sobre os métodos e critérios gerais que se aplicarão a todos os processos de renegociação, inclusive o da sua cliente. Além disso, o ministro tem amplo acesso a informações sigilosas, que podem, em tese, beneficiar a Odebrecht (Novonor). Ainda que o ministro não repasse tais informações diretamente à cliente – já que não está mais atuante – elas podem ser úteis no futuro”, diz a entidade.

“Como titular da CGU, o ministro exerce autoridade e influência — direta ou indireta — sobre seus subordinados. Entre eles, os que produzirão o parecer técnico sobre o caso da Odebrecht (Novonor) e a autoridade designada a substituí-lo no processo decisório. O representante do principal órgão de promoção da integridade no governo federal deve ser exemplo máximo de conduta. Qualquer conflito de interesses, mesmo que aparente (que não é o caso), exerce mau exemplo à toda administração pública”, segue a entidade.

O deputado argumenta que o caso “levanta sérias questões éticas acerca da separação entre os interesses públicos e privados e sobre a adequação das medidas tomadas para evitar conflitos de interesse” no governo.

“É necessário que esta comissão promova as diligências necessárias para averiguação dos fatos narrados, cumprindo sua missão institucional de responder aos anseios da sociedade por uma administração pública orientada por valores éticos”, diz Bragança.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.