O presidente da Enel de São Paulo, concessionária de energia que opera em mais de 20 municípios paulistas, Max Xavier Lins, foi à Assembleia Legislativa de SP dar explicações sobre o apagão da semana passada, que deixou milhões de paulistanos sem luz após um temporal. O depoimento ocorreu no âmbito da CPI da Enel.
Apesar de a Justiça ter concedido liminar para o chefe da Enel ter o direito de ficar em silêncio, Lins quis apresentar números sobre o atendimento da empresa e o socorro nos dias em que São Paulo ficou às escuras. No entanto, a apresentação foi interrompida por, ao menos, duas quedas de luz.
No encerramento dos trabalhos, o deputado estadual Thiago Auricchio, presidente da Comissão, ironizou o fato e recomendou ao presidente da Alesp, André do Prado, pedir indenização à concessionária, já que um dos televisores da Casa queimou.
“A Enel foi vítima dela mesmo agora. O senhor Max queria fazer a apresentação e não conseguiu por conta da queda de energia”, disse Auricchio.
Em nota, a concessionária afirma que a queda de luz na Alesp não teve relação com o serviço da empresa.
“A Enel Distribuição São Paulo informa que a oscilação de energia na Assembleia Legislativa nessa manhã (14) não tem relação com a rede de distribuição da companhia”.