Depois de muita confusão e inclusive do acionamento da polícia, a assembleia de credores que decidiria sobre uma liquidação alternativa dos ativos do Banco Santos, falido há mais de uma década, aconteceu ontem, com duas horas de atraso.
O martelo, no entanto, só será batido daqui duas semanas, no dia 16 – se não houver outros empecilhos, é claro. O problema, dessa vez, foi técnico: o sistema eletrônico que permitiria a votação entre os presentes falhou. Estavam na assembleia 233 credores, representantes de 64% dos quase 2 bilhões de reais em créditos com garantia.
Credores ouvidos pelo Radar avaliam que há uma tendência de aceitação da proposta de liquidação alternativa, que poderia encerrar a falência. A posição é defendida por detentores de dívidas em montante relevante e pelo dono do banco, Edemar Cid Ferreira. Três instituições apresentaram propostas para gerir os ativos: o Credit Suisse, o Banco Paulista e a gestora Opus.