Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Daniel Silveira usou método Bolsonaro para ter cinco minutos de fama

Integrante do baixo clero da Câmara, sem produção legislativa e atuação de destaque na Casa, ele busca notoriedade pelas falas absurdas

Por Manoel Schlindwein Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 fev 2021, 08h52 - Publicado em 18 fev 2021, 06h02

”Se eu não peço o fuzilamento de Fernando Henrique Cardoso, ele jamais estaria me entrevistando aqui agora”, disse Jair Bolsonaro a Jô Soares em 2005, feliz da vida em sentar no sofá do apresentador.

O então deputado, ilustre integrante do baixo clero da Câmara – essa massa de parlamentares desconhecidos e de pouca expressão legislativa – recorria a atos absurdos, como defender o fuzilamento de alguém, como método para capturar por alguns minutos os holofotes da mídia.

Método Bolsonaro

É inevitável constatar que o método Bolsonaro de ganhar cinco minutos de fama conquistou adeptos na Câmara. O deputado Daniel Silveira vive desde ontem essa “fama” por ter cavado uma prisão, após ter achincalhado o STF e seus ministros.

A felicidade de Silveira com os holofotes não deixam dúvida. O deputado considera certo que lucrará com o episódio. Do baixo clero, tentará a reeleição, antes incerta. Terá, porém, que derrubar primeiro a enxurrada de pedidos de cassação que atraiu para si na Câmara.

Continua após a publicidade

Placa em homenagem à Marielle Franco

Em 2018, para ganhar os holofotes, Silveira apareceu em um vídeo quebrando uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em um crime ainda sem solução. A cobertura da imprensa o fez famoso e ele acabou na Câmara, onde agora obriga os colegas a trabalhar para resolver seus problemas.

Os episódios, aparentemente sem ligação entre si, são fruto do método utilizado por Bolsonaro no passado. Reza a cartilha que, quanto mais chocante, melhor. A didática foi explicitada nos idos de 2005, quando um obscuro deputado do PP foi ao programa de Jô Soares, falar sobre, entre outros, militares, censura e privatizações, as quais se opôs com entusiasmo: “barbaridade é privatizar a Vale, as telecomunicações”.

Na última pergunta do programa, Jô indaga Bolsonaro sobre a sugestão que o deputado fez em fuzilar o ex-presidente FHC. Às gargalhadas, Bolsonaro reafirma o que disse e completa: “se eu não peço o fuzilamento de Fernando Henrique Cardoso, ele jamais estaria me entrevistando aqui agora”. Daniel Silveira – e outros tantos extremistas – seguem os ensinamentos, vírgula por vírgula.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.