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O relator da CPI que investiga manipulação de apostas no futebol, Felipe Carreras (PSB-PE), afirmou querer abrir uma linha de investigação própria da comissão na volta do recesso parlamentar, menos dependente da Operação Penalidade Máxima, do MP de Goiás.
Para isso, conta com o apoio do delegado Sergio Eduardo Busato, cedido pela Polícia Federal à CPI, para dedicar-se a um trabalho de inteligência e embasar quebras de sigilos bancário, fiscal e telefônico.
“Não é difícil imaginar que essas quadrilhas (de apostadores) tentaram plantar células em todos os clubes das séries A, B, C e D”, disse Carreras ao Radar.
O deputado acredita que a nova fase da CPI será mais produtiva. “Já temos muitos elementos para tentar amplificar e ter uma linha que possa sair do eixo do que, competentemente, o MP de Goiás fez, para ir mais a fundo, e não ficar focados só em clubes de série A e B”, afirmou.
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