A CPMI das Fake News retoma o trabalho semana que vem ouvindo personagens importantes do esquema de disparo de mensagens em massa pelo Whatsapp durante as eleições. No dia 5, será ouvido Hans River do Nascimento, ex-funcionário de uma das agências envolvidas, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.
River acionou a empresa na Justiça do Trabalho, mas depois desistiu de dar dados à reportagem da Folha de S. Paulo sobre o tema.
Ele foi funcionário da Kiplix, uma das agências citadas e que funcionava num endereço com outras duas empresas e que cadastravam celulares com nomes, CPFs e datas de nascimento de pessoas que ignoravam o uso de seus dados.
Dirigentes da Kiplix também serão ouvidos pelos integrantes no mesmo dia.
Esses serviços de disparos teriam sido a favor da candidatura de Jair Bolsonaro.
“Essa oitiva do dia cinco é sobre as denúncias de disparo em massa de mensagens pró Bolsonaro. Supostamente o serviço teria sido pago por empresários como o dono da Havan (Luciano Hang)”, disse o senador Ângelo Coronel, presidente da CPI.
Hang já negou que tenha comprados pacotes de mensagens em massa contra o PT.
No seu cronograma, o presidente da comissão espera ouvir até o Carnaval representantes do Google e do Twitter (dia 11); do Facebook e do Instagram (dia 12) e do Whatsapp (dia 19).