Com o pai na liderança das pesquisas, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, voltou a se mexer. Nesta semana, o “Ronaldinho” do business reativou uma empresa, a LLF Participações, incrementou o capital social para 110.000 reais e ampliou seu ramo de atividades.
Depois do setor de games, Lulinha, que vendeu a Gamecorp já em situação falimentar, vai atuar agora como consultor de negócios. Mais precisamente, consultor “em gestão empresarial, atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral”.
A LLF já nasce famosa. Em 2019, o repórter Hugo Marques mostrou em VEJA que a empresa era registrada num terreno vazio, tinha como dono Lulinha, mas não tinha empregados nem estrutura. Uma investigação da Receita Federal concluiu que a LLF era uma empresa “inexistente” usada para dissimular operações milionárias de Lulinha de modo a bular o fisco.
“Conforme as declarações de renda de Lulinha de 2013 a 2015, a Gamecorp repassou 2,8 milhões de reais para a G4 Entretenimento e Tecnologia Digital e a LLF Participações, que, posteriormente, distribuíram lucros isentos de tributação, no montante de 2,9 milhões de reais, ao mesmo Lulinha”, mostrou a reportagem de VEJA.