Caso se concretize, a ida do advogado-geral da União, André Mendonça, para o cargo de ministro da Justiça deve resultar em uma cisão da pasta em Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública — desejo que Bolsonaro alimentava desde janeiro deste ano.
A separação dos ministérios foi motivo de desconforto entre o então ministro Sergio Moro e o presidente da República, que em reunião com secretários de segurança dos estados disse que estudaria o fatiamento.
A divisão, claro, representa um esvaziamento das atribuições do ministro da Justiça e preocupa interlocutores da alta cúpula do Judiciário.
O nome de André Mendonça para o Ministério da Justiça passou a ganhar força no final desta segunda-feira, quando todas as apostas falavam em Jorge Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.