Com Lula na mesa de cirurgia, poder recaiu sobre Rui Costa, não Alckmin
Vice-presidente assumiu papéis pontuais, enquanto toda a articulação e a definição de questões estratégicas ficaram a cargo do chefe da Casa Civil
A internação de Lula serviu para mudar o sentido da foto acima. Com o petista na UTI, quem comandou o país foi o chefe da Casa Civil, Rui Costa. E Geraldo Alckmin, o vice? “Fez representação em eventos”, diz um ministro.
Interlocutores do Planalto ficaram impressionados com o ganho de poder de Costa nos últimos dias. O ministro encarnou o presidente em diferentes momentos, decidindo estratégias políticas e negociando questões sensíveis. Já Alckmin cumpriu o papel institucional em situações em que o vice-presidente atuaria de maneira mais óbvia, como os compromissos diplomáticos no Itaramaty e a cerimônia de posse do novo chefe do TCU, Vital do Rêgo.
Alckmin, aliás, não foi o primeiro a ser avisado da situação de Lula na madrugada de terça-feira. Apesar desse tratamento distante, interlocutores dizem que o vice, fiel escudeiro de Lula, sabe seu lugar nesse sempre complexo jogo petista de poder.
“Ele só atua quando chamado”, diz um aliado.
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