O ex-policial militar e ex-assessor da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz (PL), não se elegeu ao cargo de vereador na cidade de Saquarema (RJ). Com somente 588 votos, o candidato ficou como suplente, ou seja, substituto, de vereadores do seu partido.
Assim, Queiroz poderá assumir como vereador da Câmara de Saquarema por pequenos períodos se algum titular do cargo se afastar dele por licença médica, missão cultural ou necessidade particular, e também, definitivamente, no caso de falecimento do parlamentar em exercício, ou decorrente de processo de cassação ou renúncia.
Queiroz é a figura central de investigação sobre um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL) quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Segundo o Mininistério Público, ele era o responsável pelo recebimento de parte dos salários dos servidores do gabinete de Flávio, bem como pelo pagamento de contas pessoais do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro.