Coleção de frases controversas de Lula aumentou nesta semana
"Artista, cinema e novela não são para ensinar putaria... Queremos fazer arte. Quem não quiser entender o que é arte, dane-se", disse o petista

Nesta semana, Lula acrescentou mais três declarações para sua ampla obra de frases controversas neste terceiro mandato como presidente.
Na entrevista para a CBN, ao falar da gravidez de mulheres vítimas de estupro, questionou: “Que monstro vai sair do ventre dessa menina?”
Na posse da nova presidente da Petrobras, o petista sugeriu que a histórica derrota de 7 a 1 da seleção brasileira para a Alemanha, na Copa de 2014, foi “castigo” de Deus a quem denunciou os bilhões perdidos em corrupção nas obras dos estádios e a péssima qualidade dos serviços públicos nas gestões petistas.
“Vocês estão lembrados de quando nós começamos a fazer a Copa do Mundo, a quantidade de denúncias de corrupção nos estádios. E muita gente inventou aí – da direita mesmo – ‘tudo tem que ser padrão FIFA’… na tentativa de desmoralizar a Copa do Mundo. E Deus é justo, nós tomamos de 7 a 1 naquela copa do mundo da Alemanha. Já que é para castigar, vamos castigar”, disse Lula.
Ainda na quarta, o petista anunciou investimentos no setor audiovisual e se meteu a definir o que é arte e o que, segundo ele, é “putaria”.
“Artista, cinema e novela não são para ensinar putaria, são para ensinar cultura, contar história. Não é para dizerem que nós queremos ensinar coisas erradas às crianças. Queremos fazer arte. Quem não quiser entender o que é arte, dane-se”, disse o petista.
Antes das novas pérolas — para ficar em alguns exemplos –, o petista já havia dito coisas sobre a guerra na Ucrânia que despertaram a ira da Europa e dos Estados Unidos e também cavou um atrito com Israel por uma fala sobre os holocausto. Lula também já se declarou herói nacional durante um evento oficial em São Paulo.
Recentemente, o petista revelou satisfação com os desastres aéreos da Boeing que mataram 346 pessoas em 2018 e 2019: “Ainda bem que a Boeing teve um desastre e não quis a Embraer”.
No ano passado, o presidente disse que, apesar de toda “desgraça” da escravidão, a vinda forçada de africanos para Brasil “causou uma coisa boa: que foi a mistura, a miscigenação”.