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Codinome ‘professora’: Moraes foi monitorado por golpistas até no Natal

Ajudante de ordens de Bolsonaro teve acesso privilegiado ao itinerário do ministro do STF e pode ter usado equipamentos ilegais, diz PF

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h33 - Publicado em 8 fev 2024, 11h13

A investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe bolsonarista mostrou que Marcelo Câmara, preso preventivamente nesta quinta-feira, e Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens de Jair Bolsonaro, comunicavam-se sobre o itinerário do ministro Alexandre de Moraes, do STF, com informações obtidas a partir de “inteligência paralela”.

O grupo se referia a Moraes com o codinome de “professora”, segundo trocas de mensagens interceptadas pela PF.

Em 21 e 24 de dezembro, véspera de Natal, Cid perguntou a Câmara por onde andava “a professora”. O então colega respondeu que a pessoa monitorada estava em São Paulo e acrescentou: “Volta no dia 31 a noite para posse”.

Na decisão que autorizou a operação desta quinta-feira, Moraes escreveu que o “núcleo de inteligência”, que teria monitorado a agenda, o deslocamento aéreo e a localização de diversas autoridades, entre elas o próprio relator do inquérito sobre o golpe bolsonarista, tinha o “escopo de garantir sua captura e a detenção nas primeiras horas do início daquele plano, como acentuado pela Polícia Federal”.

“Outro fator relevante é que MARCELO CÂMARA já tinha pelo menos desde o dia 15.12.2022 o itinerário exato de deslocamento pelos próximos 15 dias do ministro ALEXANDRE DE MORAES, o que demonstra o acesso privilegiado de informações pelo grupo. As circunstâncias identificadas evidenciam ações de vigilância e monitoramento em níveis avançados, o que pode significar a utilização de equipamentos tecnológicos fora do alcance legal das autoridades de controle”, escreveu a PF na representação ao STF.

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