Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

CNJ apura suspeita de venda de decisões no Tribunal de Justiça do Paraná

Investigação da Polícia Civil também apontou indícios de antecipação de votos de desembargador e orientação jurídica para uma das partes, o que é ilegal

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2024, 12h56 - Publicado em 26 jul 2024, 07h01

O CNJ iniciou recentemente uma apuração sigilosa com potencial de chacoalhar o Tribunal de Justiça do Paraná. Há indícios de antecipação de votos, orientação jurídica para uma das partes e até venda de decisões judiciais, segundo apurou o Radar, com exclusividade.

Jean Carlos Pereira, assessor do desembargador Tito Campos de Paula, da 17ª Câmara Cível do TJ-PR, foi flagrado combinando a negociata pelo WhatsApp. Ele foi alvo de mandado de busca e apreensão na terça-feira da semana passada.

As mensagens comprometedoras foram encontradas pela Polícia Civil no celular de Eduardo Asperti, apreendido na operação Cortina de Fumaça, deflagrada em março no Paraná contra os ex-administradores da Imcopa, Ruy del Gaiso e Renato Mazzuchelli, no âmbito da disputa judicial com o Grupo Petrópolis — que retomou o controle da empresa de processamento de soja.

No caso, o desembargador Tito suspendeu no dia 13 de março uma decisão da primeira instância em favor da empresa de Walter Faria. Dois dias depois, o ministro Antônio Carlos Ferreira, do STJ, cassou a decisão dele.

Continua após a publicidade

Uma investigação da Polícia Civil apontou que Jean mantinha contato com Miguel Gustavo Lopes Kfouri, que seria responsável por intermediar o “coach jurídico” para a defesa dos interesses de Ruy e Renato e o pagamento de 20.000 reais em propina para assessores de Tito, sendo Jean Pereira um deles.

Kfouri é filho do desembargador Miguel Kfouri Neto, que foi presidente do TJ-PR. Na semana passada, ele também foi alvo de busca e apreensão, na mesma operação que mirou Jean, mas não foi encontrado pelas autoridades.

Na sequência, sua defesa impetrou habeas corpus no mesmo tribunal que o pai presidiu para suspender o cumprimento do mandado.

Continua após a publicidade

Sorteada para julgar o recurso, uma juíza substituta da Corte se declarou suspeita. O presidente do tribunal, Luiz Keppen, então designou o também juiz substituto Sergio Luiz Patitucci para analisar o habeas corpus. O magistrado deferiu uma liminar para suspender a busca e apreensão contra Kfouri nesta terça-feira.

Detalhe: Patitucci atuou por diversas vezes como substituto do pai de Kfouri no TJ-PR.

O Conselho Nacional de Justiça determinou que o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná investigue os fatos e os remeta ao órgão, em Brasília.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.