A campanha de Clarissa Garotinho à prefeitura do Rio ingressou na Justiça Eleitoral com um pedido de impugnação da última pesquisa Datafolha, registrada no dia 2 de outubro deste ano, sob o n.º RJ-09140/2020.
O argumento da candidata do PROS é o de que o Datafolha ouviu, para a sua pesquisa, 31% de pessoas com Nível Superior (escolaridade) — percentual que estaria acima da realidade do eleitorado da cidade do Rio. De acordo com estatísticas recentes do TSE, esses eleitores representam 18,42% do total.
Segundo os advogados de Clarissa, esse desvio prejudica candidaturas “mais populares”, com o eleitorado mais concentrado em níveis de escolaridade mais baixos.
“Na pesquisa em questão, as pessoas com grau de escolaridade em nível superior representaram um percentual que não corresponde com a realidade social da Cidade do Rio de Janeiro, conforme a estatísticas do eleitorado constante do banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral. Tal fato acaba privilegiando as candidaturas com maior aceitação nesse extrato social, em detrimento das candidaturas mais populares, e acabam influenciando de modo irregular o processo eleitoral”, afirmam.
Na pesquisa do Datalfolha, Clarissa aparece com 1% da intenção dos votos. Em agosto uma pesquisa da Paraná Pesquisas apontava Clarissa com 3,1% das intenções de votos.