Jair Bolsonaro só se convenceu do estrago provocado no mercado pela proposta do Renda Cidadã de morder os recursos dos precatórios depois de ouvir o relato tenebroso do chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, em duas reuniões na terça e quarta-feira.
Caiu a ficha do governo de que o mercado já não acredita nas intenções do Planalto de reduzir a máquina e promover os ajustes necessários ao controle contas. A ideia mirabolante dos precatórios foi a demonstração clara de que o governo topa tudo para não cortar privilégios nem mexer no gigantismo dos gastos públicos.