A CGU vasculhou contratos de 2019 da Secretaria Especial de Saúde Indígena, vinculada ao Ministério da Saúde, e encontrou alguns bichos feios que Jair Bolsonaro costuma negar que existam no governo dele.
Um quadro generalizado de compras sem estudos técnicos e com algum tipo direcionamento de licitação. Em apenas quatro editais que somam 25 milhões de reais, o órgão encontrou sobrepreço de 16,7 milhões — 69% de superfaturamento.
“As situações apontadas podem caracterizar direcionamentos e favorecimentos a algum participante, acarretando prejuízo à lisura do procedimento licitatório”, diz a CGU.
“Nesse sentido, os resultados da avaliação sobre o processo de aquisição pública indicaram que todas as Unidades Gestoras verificadas apresentaram deficiências no processo de planejamento e gestão contratual”, segue o órgão.