O Grupo Carrefour Brasil investiu 16 milhões de reais em 4.000 câmeras corporais para os fiscais internos e seguranças externos das lojas. De acordo com a empresa, a medida visa proporcionar maior transparência nas interações entre funcionários e clientes e já surtiu efeito com a queda de 30% nos relatos de incidentes.
Segundo um dos diretores da empresa, Marcelo Tradin, as lojas devem ser “um ambiente seguro, livre de preconceito e discriminação”.
“A implementação das bodycams faz parte dessa jornada, de um intenso processo de mudança de cultura”, afirmou.
As câmeras, no uniforme de seguranças das partes externas das lojas, começaram a ser implementadas no ano passado após um vídeo, que circulou nas resdes sociais, mostrar agressão contra um casal negro em uma loja Big Bompreço, em Salvador.
No mesmo ano, houve relatos de casos de racismo de funcionários ligados ao grupo, em São Paulo e Curitiba. Em 2020, um homem negro de 40 anos foi espancado em uma loja da rede em Porto Alegre e morreu. Na ocasião, a empresa se dispôs a pagar 115 milhões de reais como reparação.