A Corte Interamericana de Direitos Humanos emitiu no final de abril uma resolução indicando que não houve avanços por parte do Estado brasileiro no cumprimento da sentença de março de 2018 que obrigou o país a apurar, julgar e punir os responsáveis pela morte do jornalista Vladimir Herzog pela ditadura militar.
Herzog foi torturado e assassinado em outubro de 1975 dentro de uma cela em São Paulo. Em 2018, a corte entendeu que os crimes contra o jornalista foram também crimes contra a humanidade.
Entre os pontos da sentença descumpridos até o momento estão a adoção de medidas para que crimes contra a humanidade não prescrevam no país e também a reabertura de investigações sobre o caso.
A CIDH atendeu a pedido da família de Herzog e convocou uma audiência pública para o próximo dia 24, com o intuito de supervisionar as medidas exigidas pela decisão da corte internacional.