Brasil desconhece alcance da manipulação em esportes olímpicos
Apesar de ter departamento de integridade, Comitê Olímpico Brasileiro não faz monitoramento das oscilações em apostas
O número de casos de possível manipulação no esporte olímpico pelo mundo cresceu 236% de 2019 para 2022, de acordo com o relatório anual da Sportradar, empresa que faz o monitoramento de oscilações em apostas para a CBF.
No Brasil, contudo, esse número é desconhecido, uma vez que, apesar de o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) já ter um departamento de integridade e um código específico sobre o tema, ainda não monitora ostensivamente as oscilações em apostas nas variadas modalidades.
Até agora, o único caso de possível manipulação de que se tem notícia, no vôlei, foi detectado a partir de uma denúncia anônima, e está em investigação sob sigilo na Polícia Federal.
Com o departamento de integridade a postos e o código para prevenção e combate à manipulação pronto, o COB avalia propostas de parceria para iniciar o monitoramento de apostas, mas enfrenta o desafio de acompanhar todas as modalidades filiadas ao comitê e definir como pagar pelo serviço.