Em edição extra do Diário Oficial, o presidente Jair Bolsonaro indicou quatro nomes para as diretorias da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Bolsonaro indicou o já diretor da ANS Paulo Roberto Rebello para o cargo de diretor-presidente da agência, que terá que ser sabatinado pelo Senado.
Rebello, que é advogado, é ligado ao Centrão, em especial ao PP. Foi chefe de gabinete de Ricardo Barros no Ministério da Saúde. E tem passagens também pelos ministérios da Cidade e da Integração.
O indicado para o comando da ANS ainda tinha mandato a cumprir, até ano que vem, mas foi guindado a presidente e terá pelo menos 4 anos no cargo, e não 5, como prevê a lei, porque a nova legislação das agências reguladoras prevê que será descontado do mandato o prazo exercido pelo diretor substituto até chegada do efetivo.
Os outros três indicados são Marcelo Cartaxo, Maurício Nunes e Jorge Antônio Aquino, que também serão subordinados a sabatina pelos senadores.