Jair Bolsonaro minimizou nesta quarta-feira a compra de cerca de 35.000 comprimidos de Viagra para as Forças Armadas. Segundo o presidente, o volume não é relevante frente ao efetivo dos militares e o motivo da compra não seria o de combater a impotência sexual, mas doenças como hipertensão e reumatismo.
Bolsonaro falou sobre o assunto na manhã desta quarta na abertura de um encontro com lideranças religiosas no Palácio da Alvorada. A agenda não foi transmitida, mas um trecho da fala do chefe do Executivo foi divulgado pelo deputado Vítor Hugo (PL-GO).
“Eu quero começar com um assunto que tá muito em voga. As Forças Armadas tão apanhando muito de ontem pra hoje por termos comprado Viagra para os hospitais militares. Temos que recordar uns 15 anos atrás, quanto estavam pesquisando algo para combater a hipertensão pulmonar, que matava muito. Aí foi descoberto um remédio para isso. Paralelamente, também este mesmo remédio serviu para doenças reumatológicas. E como efeito colateral apareceu aí algo que combatia também a impotência sexual e que depois ficou conhecido como Viagra”, disse.
O presidente minimizou a quantidade de comprimidos adquiridos– cerca de 35.000– em relação ao efetivo total de militares nas Forças Armadas, que está na casa de centenas de milhares. “Com todo respeito, não é nada”, disse.