Fontes do Planalto confirmaram há pouco ao Radar que Jair Bolsonaro escolheu Renato Feder para comandar o Ministério da Educação.
Feder era o secretário da área no governo do Paraná, comandado por Ratinho Junior (PSD) e é visto por aliados do governo como um nome apaziguador, após a temporada de crises e confusões criadas por Abraham Weintraub na pasta.
Como VEJA mostrou, ele é economista, formado pela Universidade de São Paulo (USP), e se diz um apaixonado pelo tema. Começou a dar aulas de matemática aos 16 anos para estudantes da sinagoga que frequentava (da época guarda o primeiro cheque que recebeu como pagamento). Também foi professor voluntário de turmas de jovens e adultos, e, mais tarde, acumulou a carreira de executivo com a de professor de administração e economia na universidade Mackenzie e de diretor voluntário de uma escola de ensino básico da comunidade judaica. “Sempre gostei de sala de aula, lousa, giz”, disse Feder a VEJA.
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Clique e AssineAntes de entrar no setor público, trabalhou no Serasa, quando ainda estudava economia. Aos 23 anos, tornou-se diretor da Multilaser, empresa de tecnologia herdada pelo amigo de infância, Alexandre Ostrowiecki. Juntos, dividiram o comando da companhia até 2017. Depois disso, e com a vida financeira resolvida — ele é um dos herdeiros do grupo Elgin –, Feder decidiu se dedicar apenas ao ramo da educação. Antes de assumir a secretaria de Educação do Paraná, em 2019, já havia debutado como assessor voluntário na Secretaria de Educação de São Paulo, durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB).