Um senador está com a faca entre os dentes. Além de participar do encontro no gabinete de Jarbas, Randolfe Rodrigues irá à tribuna, no mais tardar amanhã, discursar sobre o que chama de perseguição a ele e outros independentes promovida por Renan.
A revolta de Randolfe está num processo aberto no Conselho de Ética do Senado contra ele e outro senador do Amapá, João Capiberibe. O procedimento foi instaurado para apurar denúncias de que Randolfe e Capiberibe teriam participado de um suposto esquema de pagamento de propina, quando Randolfe era deputado estadual e Capiberibe, governador.
Apelidada de mensalinho do Amapá, a denúncia também chegou à Procuradoria Geral da República. Argumentando que os documentos apresentados para acusá-los eram falsos, Roberto Gurgel mandou arquivar o processo.
Na tribuna, Randolfe vai comparar esse caso, sepultado pela PGR, com outros – segundo ele, bem mais graves – que sequer originaram apuração do Conselho de Ética do Senado (Leia mais em: Mensalinho arquivado).