O assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes vai completar cinco anos no próximo dia 14. Apesar da prisão de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados por executarem o crime, o caso segue repleto de mistérios após meia década.
“Quem mandou matar Marielle e por quê? Por que ainda não se avançou na investigação sobre a autoria intelectual do crime? Por que os advogados das famílias de Marielle e Anderson até hoje não têm acesso às investigações sobre os mandantes do crime?”, questionou Marinete Silva, mãe da ex-parlamentar.
“Chegamos até aqui resistindo bravamente com muita dor, indignação, saudade e muitas perguntas sem respostas”, acrescentou.
Marinete é fundadora do Instituto Marielle Franco que, junto da Anistia Internacional, Terra de Direitos, Justiça Global e Coalizão Negra por Direitos, formam o Comitê Justiça por Marielle e Anderson. Com a proximidade aos cinco anos do caso, o grupo marcou reuniões com Ministério Público do Rio, Ministério da Justiça, Política Federal e Superior Tribunal de Justiça e solicitou agenda com outros órgãos.