As alternativas cogitadas por Lula para o 7 de Setembro
Taxando Bolsonaro de 'usurpador', ex-presidente decidiu não convocar manifestações em comemoração ao bicentenário

A coordenação de campanha até tentou, mas Lula (PT) não se convenceu a participar de nenhum ato público no 7 de Setembro.
Opções oferecidas foram uma visita ao recém-inaugurado Museu do Ipiranga, em São Paulo, e à Catedral de Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba. Mas nada feito.
Classificando Bolsonaro como um “usurpador da República”, Lula decidiu focar a presença da campanha nas ruas no sábado, dia 10, “Dia Nacional de Mobilização da Campanha”. A ideia era fazer atos em várias cidades — com militância, bandeiraço, carreata, e tudo mais que o partido tem direito.
Aliados admitem que as manifestações não teriam a mesma projeção de público quanto os atos do bicentenário, mas afirmam que a intenção era outra.
“O 7 de Setembro é ou deveria ser uma manifestação apartidária, mas que Bolsonaro usurpou. Nós queremos atos na maior quantidade de cidades, envolvendo a maior quantidade de militância. Neste sentido, o nosso vai ser maior”, disse um correligionário na última semana.