Antes dos vídeos em que o delator Fernando Baiano confirma que já esteve na casa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que negara o fato diante da CPI da Petrobras, o peemedebista pretendia usar outro trecho do depoimento do lobista em sua defesa na denúncia em que é acusado de ter recebido propina num negócio de sondas para a estatal.
A defesa de Cunha teve acesso à íntegra do depoimento de Baiano e pretende acrescentar na defesa um trecho em que ele confirma que só conheceu o peemedebista em 2009. O negócio das sondas teria sido acertado antes disso, entre 2006 e 2007.
No depoimento, Baiano também isenta o presidente da Câmara de ter recebido propina no negócio, e nomeia vários peemedebistas do Senado, não denunciados pelo fato, como os receptores do dinheiro.