Ameaças de violência que chegaram ao TSE têm um alvo: mulheres
Tribunal criou grupo de trabalho para atuar no enfrentamento à violência política nas eleições de 2022

O Radar mostrou há pouco que o TSE decidiu criar um grupo de trabalho para atuar no “enfrentamento à violência política nas eleições de 2022”.
Para fundamentar a abertura do grupo de 15 pessoas, Edson Fachin listou uma série de ofícios recebidos pelo TSE com denúncias de ameaças violentas contra políticos. Um padrão é observado nesse material. Todas as ameaças recebidas pela Corte miram parlamentares — há uma integrante do Executivo — mulheres: são cinco vereadoras, uma deputada federal e uma vice-prefeita. Os relatos foram encaminhados ao TSE pela Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados.
O TSE também cita o atentado contra o diretório do PT em Campinas SP) e ameaças contra parlamentares do PSOL como casos que fundamentam o trabalho, assim como uma denúncia do Senado sobre a violência contra jornalistas que atuam na cobertura política país afora.