Aliados de Jair Bolsonaro entraram em campo para tentar reduzir a importância de Milton Ribeiro no esquema de corrupção no Ministério da Educação.
Depois de analisarem as provas reunidas por investigadores no caso que levou à prisão, além de Ribeiro, pastores evangélicos e ex-auxiliares do MEC, os conselheiros acreditam que terão condições de blindar Ribeiro, deixando a culpa para os pastores que pediram dinheiro a um empresário em troca de encontros com o então ministro.
“A única coisa que tem do Milton é a venda do carro. Os pastores, ao que tudo indica, corromperam alguns auxiliares do ministério. O Milton era apenas o ‘bobão do celular’ envaidecido pelo poder no governo. Ele não se corrompeu”, diz um auxiliar de Bolsonaro ao Radar.
Para a versão vingar, é preciso que nada novo surja nas investigações e que nenhum dos envolvidos revele fatos comprometedores sobre a conduta de Ribeiro, “o bobão”, na pasta.