Relâmpago: Assine Digital Completo por 2,99
Imagem Blog

Radar

Por Gustavo Maia (interino) Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

AGU pede agilidade ao STF em julgamentos sobre plataformas digitais

Tema já foi apreciado pelos ministros Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, mas discussão foi suspensa após pedido de vistas de André Mendonça

Por Pedro Pupulim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 fev 2025, 12h04 - Publicado em 7 fev 2025, 11h22

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta quinta-feira ao STF que dê agilidade e prioridade aos julgamentos sobre a responsabilização das plataformas digitais em relação aos conteúdos publicados por seus usuários. O órgão, que é quem representa o governo federal em ações judiciais, ainda pediu ao Supremo que junte aos autos as contribuições feitas por representantes da sociedade civil em audiência pública sobre o tema realizada no dia 22 de janeiro.

Estão em julgamento pelo STF duas ações nas quais se discute a interpretação de dispositivos do Marco Civil da Internet quanto ao regime de responsabilidade dos provedores de aplicativos por conteúdo ilícito gerado por terceiros. O julgamento foi iniciado em novembro de 2024 e recebeu os votos dos ministros Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, que se manifestaram favoravelmente à responsabilização dos moderadores das plataformas pelos conteúdos veiculados nas redes. O julgamento, contudo, foi suspenso após pedido de vista do ministro André Mendonça.

Na ocasião do debate do último dia 22, a AGU recebeu 41 pessoas ligadas a empresas, de agências de checagem e de organizações da sociedade civil, além de especialistas e acadêmicos, que manifestaram grande preocupação em relação aos impactos imediatos das novas regras de moderação de conteúdo anunciadas pela Meta (controladora das redes sociais Instagram, Facebook, Threads e Whatsapp), sobre os direitos fundamentais, especialmente em relação ao combate e à prevenção dos discursos de ódio.

A reunião foi convocada depois que o presidente e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou a extinção do programa de verificação de fatos por terceiros nas plataformas no território dos Estados Unidos, substituindo-o pelo modelo de notas da comunidade (“Community Notes”) — similar ao do X, de Elon Musk.

Segundo a AGU, esse tipo de “afrouxamento” de regras abre brechas para a divulgação de discursos de ódio, como, por exemplo, no que diz respeito a grupos vulneráveis em questões de gênero, orientação sexual, imigração, raça e religião. De acordo com o órgão, isso violaria garantias constitucionais, legais e jurisprudenciais vigentes no Brasil, além de contrariar diretrizes internacionais de proteção da integridade de informação e diversos tratados de proteção de direitos humanos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

ECONOMIZE ATÉ 82% OFF

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 2,99/mês

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a R$ 2,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.