Ações pedem verba de periculosidade para funcionários do Banco do Brasil
Sindicato dos Bancários de Brasília argumenta que todos os empregados das três torres da sede do banco estão expostos a líquidos inflamáveis
Estão em fase de perícia na Justiça do Trabalho três ações coletivas contra o Banco do Brasil que pedem adicional de periculosidade (30% do salário) para os funcionários das três torres da sede em Brasília, chamado Green Towers. O motivo? A presença de tanques de óleo diesel no subsolo para abastecer geradores de emergência.
Segundo o Sindicato dos Bancários de Brasília, representado pela Advocacia Garcez, o volume de diesel nos tanques está muito acima do limite de 250 litros definido pelo Ministério do Trabalho para a armazenagem de combustíveis sem o pagamento do adicional – e configura, portanto, “exposição permanente a inflamáveis”.
Há precedentes. Em março deste ano, a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o Banco do Brasil a pagar a verba por trabalho em situação de periculosidade a Carlos Alberto Gonçalves Marques da Silva, autor de uma reclamação trabalhista individual.
Na ação ajuizada em 2017, seu advogado, Ricardo Passos, apontou que havia à época, nas três torres da sede em Brasília, um total de 9.800 litros de diesel armazenados em tanques no subsolo.