O plano de saída da quarentena que será anunciado por João Doria nesta quarta deve seguir um roteiro em construção que considera dados populacionais, número de casos de coronavírus e oferta de leitos na rede de Saúde.
Por essa equação, a abertura deve começar pelo interior, em pequenos municípios onde o vírus ainda não bateu com força e a rede de saúde opera menos sobrecarregada, disse ao Radar um importante auxiliar do governo paulista.
As diretrizes estão sendo definidas pelos secretários da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, com grupos técnicos da saúde e da economia. Na manhã desta quarta, antes de o governador anunciar as medidas, as diferentes equipes técnicas envolvidas na operação vão se reunir para centralizar estudos e propostas e montar a “fotografia ampliada” do plano.
Além das questões regionais, o governo levará em consideração, na abertura do comércio, as atividades que demandam menos aglomeração de pessoas e que tenham formas de organização capazes de operar e oferecer menos risco de contaminação durante as atividades.
“Até 10 de maio, nada muda na quarentena em São Paulo. A partir de 11 de maio, colocaremos em prática um programa em fases, sempre seguindo a ciência. Mas nada muda até dia 10 de maio”, diz Doria ao Radar.
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Clique e AssineEpicentro da pandemia no Brasil, São Paulo chegou nesta segunda a 1.037 mortes e 14.580 casos de coronavírus.