Algoz de Jair Bolsonaro na CPI da Pandemia, Luis Miranda não conseguiu se reeleger para uma cadeira na Câmara dos Deputados. Eleito em 2018 pelo Distrito Federal, ele foi o homem-bomba da CPI no Senado ao relatar que revelou ao presidente “pressões atípicas” no Ministério da Saúde para a compra da vacina Covaxin, da indiana Barath Biotech.
A comissão parlamentar concluiu que Bolsonaro prevaricou ao não levar as suspeitas à PF. A atuação de Miranda na CPI rendeu-lhe um rompimento com o presidente e com a base bolsonarista. A desavença cobrou o seu preço nas eleições deste ano.
Em sua primeira investida na política, pelo extinto DEM, ele se elegeu com 65.107 votos pelo DF. Agora pelo , o deputado mudou seu domicílio eleitoral para São Paulo e conseguiu apenas 8.931 votos. Resultado: ocupará a 15º suplência do partido na Câmara.