Blairo Maggi acompanha de perto o desenrolar do processo de cassação da deputada Selma Arruda (Podemos-MS). Confirmado seu impeachment, como recomendou a ex-PGR Raquel Dodge em seus últimos dias, uma nova eleição é confirmada.
O ex-ministro quer o cargo. Foro privilegiado agrada. Maggi já conversa para formar sua chapa: Carlos Fávaro (PSD), terceiro colocado na última eleição ao Senado, e Adilton Sachetti (PRB), quarto, ocupariam a suplência, sem definição ainda de quem seria a primeira e a segunda cadeira.
Há também conversas para fazer Cidinho Santos, seu ex-suplente durante oito anos de Senado, o coordenador de campanha e futuro chefe de gabinete.
A eleição de Maggi é avalizada pelo agronegócio, setor em que é muito forte, e pelo governador Mauro Mendes (DEM), entusiasta da volta do ex-ministro.
(ATUALIZAÇÃO: O ex-ministro distribuiu vídeo em seus grupos de WhatsApp negando que vá concorrer: ‘Quero evitar que em cima de especulações, projetos e expectativas sejam criadas. Minha posição sempre foi muito clara a respeito desse assunto e por respeito a todos os meus, reafirmo o que já disse: não serei candidato!’).