A sucessão na ABL
A decisão de Ferreira Gullar de apresentar-se candidato à vaga deixada por Moacyr Scliar na ABL mudou o jogo que se desenhava ontem (mais detalhes na nota postada ontem às 6h03). Antonio Torres que se movimentava desde domingo em diversos telefonemas para acadêmicos e prometia lançar-se candidato oficial ainda hoje, jogou a toalha: há um […]
A decisão de Ferreira Gullar de apresentar-se candidato à vaga deixada por Moacyr Scliar na ABL mudou o jogo que se desenhava ontem (mais detalhes na nota postada ontem às 6h03).
Antonio Torres que se movimentava desde domingo em diversos telefonemas para acadêmicos e prometia lançar-se candidato oficial ainda hoje, jogou a toalha: há um consenso entre os acadêmicos de que Gullar é um nome importante para a própria instituição – é unanimemente reconhecido como o maior poeta brasileiro vivo – Torres sabe disso. Daí, a desistência.
O imortal Antonio Carlos Secchin, responsável por dobrar as resistências do poeta no final da tarde de ontem, entregará a carta de inscrição logo depois da “sessão da saudade”, em que Scliar será homenageado. Secchin fez parte do júri do Prêmio Camões, que premiou Gullar, e organizou sua obra na edição das Poesias Completas, da Nova Aguilar, em 2007.
Merval Pereira ainda estuda se lança ou não sua candidatura. Tem conversado com acadêmicos para saber se é o momento de fazê-lo. Eduardo Portella é o seu grande cabo eleitoral até agora.
(Atualização, 11h21: nova reviravolta na sucessão da ABL. Depois de ter dito sim ontem e já ter vários acadêmicos trabalhando por sua candidatura, Ferreira Gullar resolveu desistir. Assim, volta à tona a disputa que se dará entre Merval Pereira e Antonio Torres. Ambos devem apresentar a carta de inscrição hoje).