A resposta de Lula sobre a necessidade de fazer uma reforma ministerial
Em mais uma entrevista, nesta sexta, o presidente disse estar satisfeito com seus ministros, mas que vai mudar as pessoas "a hora que precisar"
Em Teresina nesta sexta-feira, o presidente Lula concedeu há pouco a sua terceira entrevista nesta semana, desta vez à Rádio Meio, do Piauí, e foi questionado se pretende fazer uma reforma ministerial, ao que respondeu que não vê “nenhuma necessidade” e que está satisfeito com seus ministros. Mas não descartou fazer mudanças no primeiro escalão do governo, na “hora que precisar”. E depois acrescentou o presidente da República “tem o poder de tirar e pôr a hora que a gente que ele quiser”.
“Eu não vejo nenhuma necessidade de fazer reforma ministerial. Eu estou satisfeito com meus ministros. Aliás, você sabia que só tem o Dom Pedro II e o Getúlio Vargas que têm mais experiência de presidir o Brasil do que eu? Então com a experiência que eu tenho, eu não preciso fazer nem reforma. A hora que eu precisar, eu vou mudar as pessoas, mas eu tô com um governo muito bom”, declarou.
“Você não tem noção da ajuda que me dão esses meninos que foram governadores de Estados e estão me ajudando no governo. Todos, todos. Muito competentes, muito competentes. E outros ministérios novos que estão começando agora. Eu não vejo necessidade agora, mas o presidente da República tem o poder de tirar e pôr a hora que a gente quiser. Mas eu acho que as coisas estão indo bem. A gente está na época da colheita, e nós vamos precisar de mais gente dentro e não de mais gente fora. E é por isso que eu estou muito tranquilo”, complementou o petista.
Lula está na capital piauiense para participar da cerimônia de encerramento da Caravana Federativa, atividade itinerante que visa aproximar órgãos federais de gestores municipais, e anunciar cessões de terrenos da União para o Estado.
O presidente continuou dizendo que já foi presidente outras vezes e nunca esteve “num momento de certeza com o Brasil” como tem agora.
“Quando eu vejo a imprensa falar ‘ah, o Brasil vai crescer um pouco mais, entretanto… Ah, porque não sei o que lá, entretanto’. Não existe a palavra ‘entretanto’. Nós vamos fazer acontecer nesse país, porque é necessário que aconteça”, concluiu.