A reação da defesa de Alexandre Pires à operação da PF contra o cantor
Músico é suspeito de ter participado em esquema de garimpo ilegal em Roraima
A defesa de Alexandre Pires, alvo de operação da Polícia Federal que investiga financiamento da logística de exploração ilegal em Terra Yanomami, negou a participação do músico em negócios de “garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena”.
A PF abordou Pires, suspeito de receber 1 milhão de reais de uma mineradora investigada, a bordo de um cruzeiro em que se apresentaria. Um endereço do músico, em Itapema (SC), também foi alvo da operação, assim como o empresário do artista, Matheus Possebon, que foi preso na operação.
O advogado de Possebon, por sua vez, diz que a prisão foi “uma violência” e ação da PF ocorreu sem que seu cliente “pudesse ao menos esclarecer a transação”.
“A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá, em liberdade, comprovar que nada tem a ver com a investigação”, afirma Fábio Tofic Simantob, que defende o empresário no caso.
Leia a nota da defesa de Alexandre Pires na íntegra:
Na qualidade de advogado do cantor e compositor Alexandre Pires, vimos a público, diante das notícias veiculadas pela mídia em geral, esclarecer que o cantor Alexandre Pires não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena.
Destacamos que o referido cantor e compositor é uma das mais importantes referências da música brasileira, sendo possuidor de uma longa e impecável carreira artística.
Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome. Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira.
São Paulo, 05 de dezembro de 2023
Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso