Paralelamente à Cúpula do Brics, em Kazan, na semana que vem, Lula terá reuniões bilaterais com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping.
O brasileiro também deverá ter o primeiro encontro com o novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, que vai estrear no bloco. A orelha de Benjamin Netanyahu vai arder.
A 16ª reunião dos membros do bloco que reúne os membros originais — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — será a primeira após a expansão decidida durante a última cúpula, ocorrida em agosto do ano passado, em Joanesburgo. Os novos membros plenos são Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. A Argentina também foi convidada, mas o presidente Javier Milei rejeitou a entrada no grupo.
Na noite da próxima terça, Putin será anfitrião de cerimônia e de jantar de boas-vindas aos líderes, na véspera de uma sessão plenária restrita, com a presença dos líderes dos países membros.
Na quinta, ocorrerá a reunião do segmento ampliado “outreach/Brics+”, com o tema “Brics e Sul Global: construindo juntos um mundo melhor”, para a qual
cerca de 30 países e organizações internacionais foram convidados. Na ocasião, serão debatidades questões internacionais como a crise no Oriente Médio e a cooperação para desenvolvimento inclusivo.
O Brasil vai assumir a presidência do bloco durante todo o ano que vem.