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Chefe da PGR, Augusto Aras está em campanha para conquistar a confiança de Lula e permanecer no cargo.
A interlocutores, diz que fez uma gestão garantista na procuradoria e combateu a criminalização da política, pontos caros a Lula.
O grande trunfo para cativar o petista, no entanto, foi ter sepultado a Operação Lava-Jato.
Apesar de ter sido escolhido por Jair Bolsonaro, Aras tem pontes no petismo. Amigo de Jaques Wagner, tem ainda o apoio de João Paulo Cunha, que vem atuando em seu nome.
Lula disse recentemente que seguirá Bolsonaro ao rejeitar a lista tríplice da categoria na escolha do futuro PGR. Apesar de ter criticado Aras durante a campanha, o presidente, segundo petistas, reconhece pontos positivos na conduta do atual chefe da procuradoria. É isso que tem feito Aras acreditar.
Giro VEJA - sexta, 22 de novembro
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